12 mitos e verdades sobre cicatrizes
Quem nunca levou um tombo que deixou uma cicatriz permanente? Ou foi arranhado por algum animal e ficou com a pele marcada? Entre aqueles que vão fazer cirurgias em locais muito visíveis, as marcas de corte também causam bastante receio. Nesse contexto, saber como cuidar da cicatriz é uma forma de perder o medo de se aventurar em um procedimento médico e a vergonha de conviver bem com as marcas da vida.
Nem todo mundo sabe como cuidar da cicatriz — muitas pessoas inclusive compartilham mitos e informações falsas, que acabam por aumentar o preconceito ou deixar a pele do local mais irritada. Como resultado, tais marcas ficam ainda mais visíveis.
Se você ouve informações vindas de diversos lugares e não sabe em quais delas acreditar, não se preocupe. Separamos alguns dos principais mitos e verdades sobre cicatrizes e esclarecemos tudinho!
1. Aplicar mel, cebola ou outras receitinhas caseiras em feridas acelera a cicatrização
Mito. Aplicar “produtos naturais” por conta própria é algo bastante perigoso, pois pode atrapalhar a cicatrização em vez de ajudá-la. Isso acontece porque tais tipos de “remédios caseiros” oferecem o risco de levar alguma bactéria ou fungo para a ferida, o que ocasiona inflamações. O recomendado é lavar a ferida com água e sabonete neutro, além de procurar um profissional imediatamente.
2. Existem áreas do corpo que cicatrizam melhor que outras
Verdade. Em geral, as áreas do corpo que são bastante vascularizadas têm uma cicatrização melhor do que as demais. Esse é o caso da pálpebra, do couro cabeludo e das mucosas. Entre as piores regiões quando o assunto é cicatrização, estão os tornozelos e o colo (para as mulheres).
A saúde da pele também influencia na qualidade da cicatrização. Por isso, fumantes acabam tendo um processo mais complicado do que os não fumantes: além de a pele ser menos saudável, muitos de seus vasinhos já estão obstruídos.
3. A alimentação influencia no processo de cicatrização
Verdade. Dependendo do que a pessoa come no período de cicatrização, é possível facilitá-la ou dificultá-la. Alimentos com muitas proteínas, por exemplo, ajudam na formação do tecido, ao passo que os ricos em ômega 3 reduzem as chances de inflamação.
Já os itens que têm excesso de gordura ou açúcar dificultam a circulação do sangue. Isso prejudica a entrega de nutrientes para a ferida e, consequentemente, atrapalha a cicatrização.
4. Roupas apertadas atrapalham a cicatrização
Mito. As roupas apertadas não interferem de maneira nenhuma na cicatrização. Na verdade, faixas elásticas de compressão podem inclusive chegar a ajudar nesse processo, pois a força realizada favorece a redução da cicatriz.
5. A etnia da pessoa influencia na forma como acontece a cicatrização
Verdade. Geralmente, caucasianos têm uma cicatrização melhor do que de pessoas negras ou asiáticas. Os asiáticos apresentam maior propensão à formação de cicatrizes hipertróficas, seguidos dos negros, devido à maior quantidade de colágeno e fibra elástica em suas peles. Já os caucasianos, que contam com menos colágeno, tendem a ter cicatrizes mais finas e lisas.
6. A hidratação do local contribui para a suavização da cicatriz
Verdade. A pele é um órgão vivo do corpo humano, que está em constante renovação. Enquanto certas partes precisam de oxigênio e dos nutrientes advindos do sangue para que sobrevivam, a pele necessita de quantidades abundantes de água, tanto ingerida pelo indivíduo quanto aplicada no corpo em forma de cremes e hidratantes.
A pele normal fica com uma aparência descamada, seca e até descolorada quando não está hidratada, certo? O mesmo acontece nas regiões em que há a presença de cicatrizes. Quanto mais intensa for a hidratação da área, melhor será o aspecto que ela terá, pois sua textura ficará mais suave, fazendo com que se torne esteticamente menos incômoda.
Atualmente, existem diversos recursos que permitem manter a região onde a cicatriz se localiza bem hidratada, a exemplo das placas adesivas. Elas podem ser usadas quando o processo de cicatrização do local for finalizado, sendo capazes de amenizar as cores, diminuir a espessura ou até mesmo prevenir a formação de queloides.
As placas adesivas podem ser usadas tanto por quem passou por um procedimento cirúrgico que tenha causado a cicatriz quanto por aquelas pessoas que sofreram acidentes que as deixaram com marcas no corpo.
7. Fazer uso de protetor solar é suficiente para proteger a cicatriz do sol
Mito. O protetor solar é extremamente importante, mas não protege completamente a cicatriz dos raios solares. O ideal é não expô-la ao sol em hipótese alguma, para garantir que a região não vá pigmentar, assumir uma coloração diferente ou ter seu aspecto piorado.
8. Toda cicatriz pode virar queloide também está entre os mitos e verdades sobre cicatrizes
Mito. A formação de queloides não é algo muito comum, mas alguns fatores podem fazer com que esse processo aconteça. Entre eles, o mais relevante é a genética, portanto pessoas com familiares que têm esse problema podem apresentar uma maior propensão de desenvolvê-lo também.
Quem sabe que tem predisposição deve tomar algumas precauções em casos como um pós-operatório. Além dos cuidados básicos, existem tratamentos que podem ser adotados para evitar o aparecimento de um queloide, como a betaterapia (que usa radiação).
9. Cicatrizes nunca desaparecem
Verdade. Uma vez formada, a cicatriz é para o resto da vida. Apesar disso, é possível tratá-la para que seu aspecto fique melhor, substituí-la por uma marca de melhor aparência ou, ainda, reposicioná-la.
Em alguns casos, é melhor nem fazer uma cirurgia para arrumar a cicatriz, especialmente se a mudança a ser realizada for muito pequena. Isso porque a tendência da cicatriz é ficar com uma aparência melhor com o passar do tempo.
10. Fazer tatuagens em cima da cicatriz pode trazer riscos
Mito. A tatuagem não interfere na recuperação ou prejudica a cicatriz. Na verdade, essa é uma estratégia bastante usada para disfarçá-la, especialmente por pessoas que fizeram a retirada das mamas. O ideal, no entanto, é esperar pelo menos seis meses após a cirurgia, pois nesse período a cicatrização já estará bem evoluída.
11. Uma cicatriz irritada pode ficar mais evidente na pele
Verdade. Quando a pele normal fica irritada, pode apresentar uma coloração mais avermelhada, descamar e até fazer com que surjam algumas bolhas ou bolinhas em certas áreas do corpo. Se isso acontece em uma parte na qual há cicatrizes, corre o risco de deixá-la ainda mais escurecida do que o normal (no caso da pele negra) ou bem avermelhada (na pele branca).
Essa irritação também pode fazer com que a cicatriz fique mais espessa, o que a deixa mais visível do que é costumeiramente. Isso acontece por motivos diversos, que vão desde a exposição excessiva ao sol até o uso incorreto de certos produtos dermatológicos. Alguns exemplos são os cremes hidratantes de má qualidade, que contêm grandes quantidades de álcool, e até mesmo os desodorantes.
12. Há procedimentos capazes de diminuir as cicatrizes
Verdade. Existem vários tipos de procedimentos dermatológicos capazes de fazer com que as cicatrizes diminuam de tamanho e eventualmente desapareçam por completo. Trata-se de técnicas que usam desde lasers de alta tecnologia a injeções localizadas de medicamentos corticoides, que podem sumir de vez com as marcas do passado.
Algumas cicatrizes, em especial aquelas que se tornam queloides, também podem ser tratadas por meio de cirurgias. O procedimento substitui a cicatriz grande por uma menor e mais delicada, que pode ser cuidada com tratamentos complementares. Caso sua cicatriz o incomode de forma excessiva, o ideal é consultar um dermatologista para saber se há algum tratamento disponível.
Seguir bem todas as dicas de como cuidar da cicatriz é uma forma excelente de evitar que ela fique permanentemente em sua pele ou chame muita atenção.
Se você quer uma boa sugestão de como cuidar da cicatriz, use nossas fitas e placas de silicone. Elas se adaptam a diferentes partes do corpo e são capazes de manter a região muito hidratada, o que faz com que as marcas ou manchas fiquem mais claras e menos espessas, além de impedir a formação de queloides.
Quer conhecer um pouco mais sobre as melhores soluções e tratamentos para cicatrizes recentes e antigas? Confira este Guia das Cicatrizes, no qual mostraremos para você tudo o que você precisa saber sobre elas.
Gostou de conhecer os mitos e verdade sobre cicatrizes? Deixe sua opinião nos comentários.
20 de abril de 2020 às 11:22
Bom dia, me chamo Débora e estava lendo sobre artigos sobre granuloma tardio/queloides, enfim, gostaria de saber o que se pode resolver para quem está com um granuloma tardio na regiao da glabela, por conta de um preenchimento feito em 2017. Não existe mais o produto no local, porém me ficou um “baloado” onde isso me incomoda muito!! Gostaria de saber se existe algo em que possa me ajudar a diminuir.
Fico no aguardo de um retorno, obrigada .
20 de maio de 2020 às 12:02
Olá, Debora! Nós ainda não temos nenhum estudo que comprove a eficácia do uso do adesivo para redução de granuloma. No entanto, acreditamos que a compressão promovida pelos Adesivos possa contribuir para a melhora da aparência da lesão. Vale ressaltar que nossos adesivos são feitos de silicone grau médico e não têm nenhuma contra indicação ou restrição de uso. Por isso, gostaríamos de enviar para você uma amostra do adesivo para que possa usar sobre a região e avaliar os resultados. O que acha de fazermos esse teste? Caso tenha interesse, nos envie um e-mail para: atendimento@lenic.com.br
21 de outubro de 2020 às 06:28
Olá, gostaria de saber se as fitas de silicone agem em cicatrizes tardias. Eu já tenho um ano de operada e minhas cicatrizes ainda são muito vermelhas. Já fiz tratamentos com laser mas não vi grandes resultados.
Infelizmente meus médicos não me indicaram essas fitas, não conheci essa possibilidade antes…
29 de outubro de 2020 às 16:08
Olá, Karla! Tudo bem? As Fitas de Silicone funcionam sim em cicatrizes mais antigas. Quando aplicadas na pele, elas proporcionam uma hidratação intensa na região e, portanto, são responsáveis por deixar a cicatriz menos avermelhada, diminuir sua espessura, evitar a formação de queloides e melhorar de forma significativa sua aparência. Tanto é que, especialistas de diversos países, em especial cirurgiões e dermatologistas, concluíram que o uso da fita de silicone para cicatriz, principalmente nas cicatrizes hipertróficas ou quelóides, é altamente eficaz. É por isso que, há mais de 20 anos, ela é utilizada no tratamento para cicatrizes e tem gerado resultados incríveis, melhorando a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo. Qualquer dúvida, estamos à disposição.